sábado, 1 de maio de 2010

GM de Campo Largo criada há 02 anos é 100 vezes mais e melhor preparada que a GM de Ilhéus

Desde o dia 28 de abril, última quarta-feira, os integrantes da Guarda Municipal de Campo Largo contam com um novo armamento não-letal para as ações de auxílio ao combate ao crime no município.

Tratam-se das pistolas Taser M-26, de tecnologia norte americana, que disparam descargas elétricas e paralisam o suspeito. A prefeitura de Campo Largo é a terceira da Região Metropolitana de Curitiba, depois de São José dos Pinhais e Araucária, a equipar a Guarda Municipal com o aparato.

Inicialmente a Secretaria de Segurança do Município disponibilizou seis pistolas. A arma utiliza estímulos elétricos de 5 mil volts para imobilizar um suspeito. Pode ser disparada de duas maneiras: em contato direto com o corpo do indivíduo ou através do disparo de dardos. Neste último caso cada cartucho pode atingir um alvo que esteja até 10 metros de distância.

De acordo com a Secretaria Municipal de Segurança, foram investidos mais de R$ 23 mil na aquisição das pistolas e dos cartuchos, além do treinamento dos agentes. O órgão prevê a aquisição de mais dez pistolas até o final do ano.

Segundo o secretário Municipal de Segurança Benedito Facini, o objetivo da implementação das pistolas elétricas no serviço da Guarda é minimizar a possibilidade de confronto com eventuais suspeitos.

A Guarda Municipal de Campo Largo foi criada em 2008, enquanto a Prefeitura de Ilhéus conta com Guardas Municipais há mais de 20 anos. Além das pistolas Taser, a GM de Campo Largo tem comando, corregedoria e ouvidoria próprias e independentes como determina a Lei, contam ainda com viaturas padronizadas e todos os seus integrantes já passaram por cursos de formação e aperfeiçoamento. Enquanto isso, em Ilhéus, a GCMI vive mergulhada no mundo filosófico, no campo das idéias, no universo platônico, nada sai do papel, por isso não temos viatura, nem armamento letal ou não-letal, muito menos treinamento teórico e prático, mesmo existindo há mais de 20 anos.

A triste realidade da Guarda Civil Municipal de Ilhéus e de seus integrantes é consequência da falta de vontade política dos governantes, tanto o atual como seus antecessores, os quais optaram pela ilegalidade e imoralidade político-administrativa.

E assim fica o povo prejudicado, sem poder contar com o serviço público de segurança que poderia ser de excelência.

Pensemos, todos, nisso!


Dirigentes, Associados e Simpatizantes da ASDS

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