sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Ipea: Guarda Municipal é instituição policial menos confiável


Ipea: Guarda Municipal é instituição policial menos confiável


Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontou que a Guarda Municipal é considerada pelos brasileiros a instituição policial menos confiável. No outro extremo, a Polícia Federal (PF) foi apontada como a mais confiável. Os dados são do Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre Segurança Pública, que ouviu 2.770 pessoas em todo o País.

Conforme o instituto, 82,5% dos entrevistados confiam na PF, enquanto 74,1% apresentam algum grau de confiança na Polícia Civil, 72,3%, na Polícia Militar e 68,1%, na Guarda Municipal. Em relação ao grau de confiança, 13% disseram confiar muito na PF, enquanto apenas 4,4% estabeleceram o mesmo nível de confiança à Guarda Municipal.
Entre as faixas etárias as respostas sobre este quesito são diferenciadas e o nível de confiança nas polícias diminui com a idade, apontou a pesquisa. O Ipea, no entanto, encontrou pouca variação nas porcentagens de confiança nas polícias levando em consideração sexo, cor da pele, escolaridade e renda do entrevistado. Também não foi verificada variação substancial entre as regiões do País no item confiança nas polícias.
Segundo o instituto, o SIPS mostra como a população avalia os serviços públicos em áreas especificas, neste caso, a segurança pública, e qual é o grau de importância deles para a sociedade. Nesta edição, os entrevistados foram questionados sobre suas percepções em relação à área e seus principais órgãos (polícias federal, civil, militar e guardas municipais).

Um comentário:

LUCIANO CAMPELO disse...

Embora o IPEA seja uma instituição respeitada e séria, temos que observar que as policias federal, civil e militar estão presentes, em tese, obrigatoriamente, em todo o Brasil; No caso das Guardas Municipais, há estados a exemplo do Acre que nem um município sequer tem Guarda Municipal constituída. Além do que, por este e outros motivos, a pesquisa tem maior enfoque quantitativo do que qualitativo, senão, tería sido realizado apenas nos municípios onde existem criadas e atuantes todas as instituições policiais mencionadas.