GREVE DA UESC: MANIFESTAÇÃO DOS PROFESSORES DA UESC
13/05/11
Denunciando o descaso que o governo de Jaques Wagner vem dedicando às Universidades Estaduais da Bahia, a Comunidade Universitária, representada pelo Movimento dos Docentes, Servidores Técnicos e Estudantes, realizou nesta sexta-feira (13/05) um Ato público em frente a prefeitura de Ilhéus. O evento contou com uma manifestação musical com a participação do coral de professores, apresentando músicas que serviram de respostas e protestos para o tratamento dado pelo governador da Bahia à comunidade acadêmica. Alguns trechos de músicas como: “Você pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão”, e paródias: “Ô Seu Jaques, Seu Jaques eu quero estudar, tira o decreto, tira o decreto pra UESC funcionar”, demonstraram a indignação dos manifestantes. Paralelo a isso, acontecia um corte de barbas coletivo, ironizando a a venda da barba de Jaques Wagner para uma empresa do ramo de lâminas.
Muitos são os motivos que os Técnicos, Docentes e Estudantes têm para protestar, por exemplo, o arrocho salarial pago aos docentes e técnicos, que os colocam entre os piores salários do Nordeste, o estrangulamento orçamentário, a falta de ampliação do quadro de servidores, a implantação de uma política de permanência estudantil e o respeito à autonomia universitária.
Após a manifestação em frente a prefeitura, a comunidade universitária, com faixas, apitos e distribuindo panfletos, fizeram uma passeata no calçadão de Ilhéus até a Praça Cairú. O Ato serviu para demonstrar a disposição do movimento grevista de lutar em defesa de uma universidade de qualidade.
Esclarecendo à sociedade:
Cientes da necessidade de mostrar à população baiana o descaso do governo
Wagner com a educação superior, representantes do Movimento Docente esclareceram, por meio de panfletos, a realidade atual das universidades e denunciaram a situação salarial dos docentes que é o segundo pior salário do nordeste, a forma ardilosa como o governo “boicotou” o acordo da campanha salarial 2010 e o corte de salários, sem respeitar os 10 dias trabalhados. A realização do Ato público tem grande importância no sentido de denunciar à sociedade ilheense a real situação que as Universidades Estaduais da Bahia enfrentam, ao contrário do que mostra a propaganda oficial do governo estadual.
Adusc
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