Marco Prisco é preso no 10º dia de greve da PM
O presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares (Aspra), Marco Prisco, foi preso nesta quinta-feira (9), décimo dia de greve, após se render. Prisco e outro líder da greve dos policiais militares, Antônio Paulo Angeline, saíram pelo fundo da Assembleia Legislativa da Bahia, de acordo com o tenente-coronel Márcio Cunha, chefe de comunicação da 6ª Região do Exército.
De acordo com um dos advogados dos manifestantes, Rogério Andrade, Prisco teria pedido uma saída discreta, evitando sair pela porta da frente da Assembleia, por onde os demais manifestantes deixaram o local.
Eles seguiram de carro até o estacionamento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), de onde partiram em helicópteros para a sede da Polícia do Exército (PE), na Paralela. Eles vão ficar à disposição da justiça.
Após a desocupação da Assembleia, homens do Exército e da Polícia Federal fizeram uma varredura no prédio do Parlamento.
O tenente-coronel disse que os outros 8 mandados de prisão, dos 12 expedidos pela Justiça, serão cumpridos.
O tenente-coronel disse que os outros 8 mandados de prisão, dos 12 expedidos pela Justiça, serão cumpridos.
A denúncia do Ministério Público diz que os presos vão responder por roubo qualificado com uso de arma de fogo, disparo de arma de fogo em via pública, ameaça e formação de quadrilha.
Desocupação - A movimentação de rendição começou nesta madrugada, quando cinco manifestantes deixaram o acampamento. As negociações de rendição foram conduzidas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), Polícia Federal (PF) e Exército.
Por volta de 1 hora, advogados chegaram ao local para negociar a entrega do presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares (Aspra), Marco Prisco, que tinha mandado de prisão em seu nome.
Segundo Rogério Andrade, Prisco decidiu se entregar por conta da "inflexibilidade do governo para negociar" e com o objetivo de evitar um conflito armado. Andrade explicou que a rendição inviabiliza a continuidade da greve. "Na teoria, acabou, porque o comando é retirado do movimento, que está fragilizado", explica.
No interior da Bahia, há informações que a greve continua nesta manhã nas cidades de Feira de Santana, Barreiras, Itabuna e Vitória da Conquista.
Segundo Rogério Andrade, Prisco decidiu se entregar por conta da "inflexibilidade do governo para negociar" e com o objetivo de evitar um conflito armado. Andrade explicou que a rendição inviabiliza a continuidade da greve. "Na teoria, acabou, porque o comando é retirado do movimento, que está fragilizado", explica.
No interior da Bahia, há informações que a greve continua nesta manhã nas cidades de Feira de Santana, Barreiras, Itabuna e Vitória da Conquista.
A desocupação começou por volta de 6h25, com a saída de mulheres e homens da Assembleia. Os manifestantes passaram por um cordão de isolamento formado por homens do Exército e em seguida foram revistados por policiais federais, onde houve verificação de mandados de prisão emitidos em seus nomes.
Os grevistas saíram em pequenos grupos. Entre 250 e 300 policiais e familiares estavam acampados no Parlamento.
Os grevistas saíram em pequenos grupos. Entre 250 e 300 policiais e familiares estavam acampados no Parlamento.
* A Tarde
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