ARMAS NÃO MATAM PESSOAS,
PESSOAS MATAM PESSOAS!
No referendo do Estatuto do Desarmamento votei "NÂO". Não ao desarmamento das pessoas de bem que devem manter o legítimo direito à legítima defesa quando da ocorrência de qualquer ato criminosso contra a vida e o patrimônio próprio ou de quem quer que seja.
O direito de possuir e/ou portar armas deve ser sagrado, pois, a proibição de tê-las e portá-las impede aos cidadãos de bem o direito de se defenderem de qualquer mal injusto praticado pelos criminosos, privando desta forma o acesso aos instrumentos adequados, armas de fogo, para promover a própria defesa ou a de outrem.
É preciso deixar claro que as armas não tem vida própria, portanto também não tem vontade. Sendo assim é correto afirmar que as armas não matam pessoas, mas sim as pessoas que matam outras pessoas.
Um marginal para cometer um crime pode utilizar um revólver, uma faca, um carro, uma barra de ferro ou até mesmo um brinquedo (arma de brinquedo) e a própria voz fazendo a vítima acreditar que estar armado quando na verdade não está.
Os mesmos equipamentos que podem ser usados para cometer ilícitos penais também podem ser utilizados para preveni-los e reprimirmos chegando a salvar vidas de pessoas inocentes.
Sendo assim, podemos dizer que nos sentiríamos seguro ao avistar uma pistola no coldre de um agente de segurança pública ou privada, mas pelo contrário, nos sentiríamos totalmente inseguros ao avistar um revólver na cintura de um meliante ou mesmo empunhada por alguém que anuncia um assalto, um sequestro ou qualquer outro delito.
Diante de todo o exposto associado aos dados mencionados no cartaz acima e em todos os índices registrados nas pesquisas que mensuram a violência no Brasil, concluo que ao ter votado "NÃO" no referendo do Estatuto do Desarmamento em 2005 acabei por votar pelo "SIM À VIDA!"
* LUCIANO CAMPELO - Guarda Municipal em Ilhéus/BA e Presidente da ASDS (Associação dos Agentes de Segurança e Defesa Social do Município de Ilhéus)
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