Agente da Guarda Municipal de Londrina é atingido por disparo acidental e responderá processo por porte ilegal
28/04/2011 -- 12h01
Guarda municipal é atingido por disparo acidental no PAM
Guarda municipal é atingido por disparo acidental no PAM
Um agente da Guarda Municipal de Londrina baleou sua própria perna por volta da meia-noite desta quarta-feira (27) quando estava no Pronto Atendimento Municipal (PAM) recebendo atendimento clínico por um problema de saúde.
De acordo com a reportagem da rádio Paiquerê AM, o tiro foi acidental e foi disparado no momento em que o servidor municipal realizou um movimento brusco.
A vítima estava fardada e portava um revólver de calibre .38. Na sequência, alguns amigos da vítima teriam tentado trocar sua farda por roupas normais.
Como ainda não há autorização para que agentes da Guarda Municipal portem armas, o servidor, ainda não identificado, deverá responder por porte ilegal de arma e por disparo de arma de fogo em local público e corre o risco de perder o cargo. Ele deverá se apresentar na tarde desta quinta-feira (28).
O secretário de Defesa Social, Joaquim Antonio de Melo, dá entrevista coletiva às 16 horas, na Guarda Municipal (rua Newton Braga, 463) para falar sobre o episódio.
(Com informações da Rádio Paiquerê AM)
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28/04/2011 -- 16h55
"Ele estragou a própria vida", diz secretário.
A Secretaria de Defesa Social abriu procedimento administrativo contra o guarda municipal baleado pela própria arma, na noite de quarta-feira (27), dentro do Pronto-Atendimento Municipal (PAM). O incidente foi registrado enquanto o agente se consultava com um médico.
Ele estava com inflamação na garganta e, mesmo no horário de serviço, procurou auxílio hospitalar. O nome do agente não foi revelado, no entanto é de conhecimento que nenhum guarda municipal pode andar armado. Nenhum profissional tem porte de armas.
Durante entrevista coletiva, na tarde desta quinta-feira (28), o secretário Joaquim Antonio de Melo criticou a posição do subordinado. "Ele estragou a própria vida. Vai responder processo na área criminal e na área administrativa", afirmou.
Melo explicou que o agente passou mal durante o serviço e foi encaminhado ao PAM. No momento do atendimento, ele retirou o colete a prova de balas, que enroscou na arma. O revólver calibre 38, de propriedade de um amigo do agente, caiu no chão e disparou acidentalmente. A bala atingiu a perna do guarda municipal.
Testemunhas disseram que depois do estampido, o guarda municipal teria deixado o interior do PAM sem a farda. Melo desmentiu o fato e explicou que ele trocou a roupa antes de dar entrada no Hospital Universitário. "Ele fez isso em virtude do sangramento", disse.
O guarda municipal ainda não prestou depoimento ao delegado do 1º Distrito Policial, onde um inquérito já foi aberto para apurar o caso. O agente deve responder criminalmente por posse ilegal de arma de fogo.
Ele estava com inflamação na garganta e, mesmo no horário de serviço, procurou auxílio hospitalar. O nome do agente não foi revelado, no entanto é de conhecimento que nenhum guarda municipal pode andar armado. Nenhum profissional tem porte de armas.
Durante entrevista coletiva, na tarde desta quinta-feira (28), o secretário Joaquim Antonio de Melo criticou a posição do subordinado. "Ele estragou a própria vida. Vai responder processo na área criminal e na área administrativa", afirmou.
Melo explicou que o agente passou mal durante o serviço e foi encaminhado ao PAM. No momento do atendimento, ele retirou o colete a prova de balas, que enroscou na arma. O revólver calibre 38, de propriedade de um amigo do agente, caiu no chão e disparou acidentalmente. A bala atingiu a perna do guarda municipal.
Testemunhas disseram que depois do estampido, o guarda municipal teria deixado o interior do PAM sem a farda. Melo desmentiu o fato e explicou que ele trocou a roupa antes de dar entrada no Hospital Universitário. "Ele fez isso em virtude do sangramento", disse.
O guarda municipal ainda não prestou depoimento ao delegado do 1º Distrito Policial, onde um inquérito já foi aberto para apurar o caso. O agente deve responder criminalmente por posse ilegal de arma de fogo.
* Do: BONDENEWS - LONDRINA
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COMENTÁRIO:
Episódios como este acontecem constantemente, inclusive, com profissionais de segurança pública e privada de todo o Brasil. Tal evento deverá ser, mais uma vez, usado por oportunistas integrantes de ONGs favoráveis ao desarmamento da população civil, os quais pregam também o desarmamento dos agentes de segurança pública, quando fora do serviço.
Nosso entendimento é que os nossos governantes devem cumprir o seu dever legal de oferecer as condições necessárias para o eficiente exercício funcional dos agentes de segurança pública, entre eles o constante e progressivo treinamento com arma de fogo.
Aproveito a oportunidade para chamar a atenção dos colegas guardas municipais para que continuem lutando pela viabilização do porte de arma de fogo tão necessário a um melhor desempenho de nossas atividades funcionais na proteção da comunidade, na repressão das ilicitudes, bem como na proteção de nossas próprias vidas e de nossas famílias.
* Luciano Campelo é Guarda Civil Municipal em Ilhéus-BA, estudante de Direito, Presidente da ASDS (Associação dos Agentes de Segurança e Defesa Social do Município de Ilhéus)
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