segunda-feira, 26 de setembro de 2011

'Não me sinto culpado', diz pai de menino que se matou em SP

'Não me sinto culpado', diz pai de menino que se matou em SP

 

O pai do menino de 10 anos que baleou uma professora e se matou na quinta-feira dentro da Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul, diz não sentir culpa pelo ocorrido. "Não sinto culpa. Simplesmente acho que aconteceu uma tragédia", afirmou Milton Nogueira, cujo revólver calibre 38 foi utilizado pelo filho nos disparos. Segundo o guarda municipal, a arma ficava sempre descarregada e os filhos eram alertados sobre os perigos que o objeto representava. Apesar de não se culpar pelo suicídio do filho, Nogueira diz se sentir devedor da professora baleada. "Queria dar um abraço nessa professora e pedir desculpas para a família." * Isto em conformidade com a reportagem do Fantástico, domingo último, 25/09/2011.

 
Os pais dizem não saber o que levou o garoto a tirar a própria vida, já que ele não aparentava ter problemas com ninguém e era carinhoso e estudioso. O pai do garoto, que pode ser indiciado por negligência ou omissão na guarda de arma de fogo, mantinha o revólver escondido e orientava os filhos para que, se tivessem curiosidade de ver o objeto, lhe procurassem. Nogueira não foi advertido na Guarda Municipal e teve a carreira qualificada como "exemplar" pelo secretário municipal de Segurança, Moacir Rodrigues. O revólver utilizado pelo garoto não era da corporação, mas a arma que Nogueira levava para um bico como vigilante em uma lanchonete. Tanto o menino quanto a professora foram socorridos com vida. Ele foi atendido no Hospital de Emergência Albert Sabin, onde teve duas paradas cardíacas e morreu às 16h50. A professora foi encaminhada para o Hospital de Clínicas da capital paulista, onde permanece internada após passar por cirurgia para a retirada da bala.

* Com informações do Terra

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